No dia 26.01.2017, o Ministério Público no Diap da Comarca do Porto (Porto, 10.ª secção) acusou um arguido da prática de um crime de roubo agravado, de um crime de furto e de um crime de detenção de arma proibida.

O Ministério Público considerou indiciado que o arguido e dois outros indivíduos, relativamente aos quais corre processo autónomo, no dia 08.02.2016, pelas 8h00, abeiraram-se de uma casa de residência sita na Rua António Cardoso, no Porto, com intenção de a assaltarem, para aí se deslocando munidos cada um de arma de fogo e num veículo automóvel que tinham subtraído na madrugada desse mesmo dia, em Vila Nova de Gaia.

Mais indiciou o Ministério Público que dando sequência ao projectado, arguido e acompanhantes introduziram-se no logradouro da casa encapuzados e de luvas calçadas, manietaram sob ameaça das armas as quatro pessoas que se encontravam na residência, forçando-as a entregar-lhes dinheiro e outros bens, nomeadamente joias; porém, quando assim procediam, arguido e acompanhantes foram surpreendidos pela chegada da polícia, iniciando fuga e levando consigo apenas o dinheiro -o equivalente a, pelo menos, €1580.

O arguido encontra-se sujeito à medida de coacção de prisão preventiva.