Por acórdão de 30.05.2018, o Tribunal Judicial da Comarca do Porto -Juízo Central Criminal de Vila Nova de Gaia- condenou um arguido e uma arguida, nas penas de 24 e 25 anos de prisão, respectivamente, pela prática dos crimes de roubo agravado, homicídio qualificado e burla informática e nas comunicações.

O tribunal considerou provado que o arguido e a arguida, e ainda um filho desta com 14 anos de idade, no dia 11.04.2017, em Vila Nova de Gaia, dirigiram-se à casa da vítima, padrinho da arguida, nascido em 1928, o qual lhe abriu a porta por força do convívio cordial que a com a mesma mantinha; e que, aberta a porta, entraram os três na referida casa de residência e forçaram a vítima a ingerir dois comprimidos de fármaco com efeito sedativo, a entregar os cartões multibanco de que era possuidor e a revelar os respectivos códigos.

O tribunal considerou ainda provado que já com a vítima semi-adomecida, sem reação, arguido e arguida deitaram-na na cama, matando-a por asfixia.

Arguido e arguida retiraram da casa de residência, além dos cartões multibanco, outros bens e valores; com os cartões multibanco procederam depois, até ao dia 15.04.2017, a vários levantamentos de numerário, num total de €4000