Por despacho de 19.04.2024 o Ministério Público no Diap do Porto (1ª secção) acusou um arguido pela prática dos crimes de roubo agravado, rapto e violação, requerendo ainda, a sua condenação como reincidente.

 

De acordo com a acusação, no dia 11.10.2023, ao fim da tarde, na cidade do Porto, quando a vítima se preparava para entrar no seu veículo, estacionado na via pública, foi abordada pelo arguido que, com recurso a uma arma de fogo, a coagiu a entrar no veículo, a entregar-lhe a carteira e o telemóvel e a iniciar a marcha, dando-lhe sucessivas ordens para o trajeto a seguir.

Durante o trajeto, a determinada altura, o arguido tomou o lugar do condutor, deslocando-se a um ATM onde exigiu à vítima o levantamento e entrega da quantia de 250 euros; já na posse desta quantia, e mantendo a vítima sob ameaça, deslocou-se a outro ponto da cidade, onde adquiriu e consumiu estupefaciente.

 

De seguida, e sob o pretexto de levar a vítima ao local inicial, mantendo-se ao volante da viatura, encaminhou-a para um parque de um motel em Gondomar e subjugou-a a práticas sexuais; após, acabou por libertar a vítima na zona onde a havia abordado inicialmente.

 

O arguido está preso preventivamente à ordem destes atos; conta com antecedentes criminais por crimes de roubo e outros, pelos quais cumpriu, por duas vezes, penas de prisão, estando, à data dos factos, em liberdade condicional desde maio de 2023.

 

 

NUIPC 5776/23.4JAPRT