Por acordão proferido no dia 21/03/2018, o Tribunal Judicial da Comarca do Porto (juízo central criminal de Vila Nova de Gaia) condenou um arguido na pena única de 22 anos de prisão, pela prática de um crime de homicídio qualificado na forma tentada (13 anos de prisão) e de um crime de violação agravado (12 anos de prisão).

O tribunal deu como provado, tal como constava da acusação do Ministério Público, que, no dia 19 de maio de 2017, o arguido, jovem de 25 anos, sem razão aparente ou motivo apurado,de surpresa, agarrou a vítima - uma mulher de 70 anos de idade - pelo pescoço e apertou-o com força até conseguir a sua imobilização; seguidamente, com uma barra de ferro que se encontrava no local, com noventa e três centímetros de comprimento, desferiu na vítima inúmeras pancadas em diversas partes do corpo, incluindo no crânio, na parede abdominal e torácica, espanto-lha ainda no pescoço.

Em momento que não foi possível precisar, o arguido, visando a sua satisfação sexual, introduziu a quase totalidade da citada barra no ânus da septuagenária.

Convencido de que a senhora estava morta, abandonou o local e continuou a desenvolver os trabalhos de limpeza para que tinha sido contratado.